Reforma e Revolução
Salve Nação Tricolor!!!
Faltam apenas 14 jogos para conhecermos o campeão brasileiro de 2009.
Nosso São Paulo, de descartado como possível campeão, mais uma vez mostra uma reação fora do comum e chega forte na briga pelo Tetra-Hepta.
Depois de um começo terrível, onde até os mais otimistas são paulinos estavam virando o nariz para o time, a saída de Muricy Ramalho parece realmente ter sido a injeção de ânimo que alguns jogadores precisavam para ter o tesão de voltar a jogar.
Dagoberto, Jorge Wagner, Miranda, Hernanes, são bons exemplos disso, e partindo do princípio que todos somos diferentes de todos, alguns precisam do jeitinho "Muricy" de lidar com pressão...outros precisam do jeitinho "Ricardo Gomes".
Muricy sempre falou que o jogador não precisa de mais motivação do que estar no melhor time do país, com a melhor estrutura. O cara tem que dar o melhor de si, porque recebe o melhor que poderia receber. E realmente ele não era muito de conversar com os jogadores.
Já Ricardo Gomes, desde que entrou, procurou manter aberto o canal de diálogo jogador-treinador, sabendo é claro, que iria causar uma Revolução dentro do elenco.
A técnica é óbvia. Você tem um ordem que vem sendo mantida por muito tempo (alguns dizem de maneira vitoriosa, outros achando que nem tanto) e para que algo mude você precisa causar a desordem.
Para causar uma desordem, só há dois meios possíveis: através de Reforma ou através de Revolução.
Reforma, foi o que ocorreu no ano passado, quando muitos queriam a cabeça de Muricy por conta da eliminação da Libertadores e o JJ manteve o cara sozinho.
Só que com Reforma, você acaba mantendo a mesma ordem de antes. Por um tempo dá certo, mas depois os mesmos vícios acabam por saturar um quadro já tenso.
Por isso nesse ano, foi necessária a Revolução. (será que podemos chamá-la de Revolução Francesa???) Revolução é o ato de tirar a ordem atual (desordem) para implementar uma nova ordem.
Ricardo Gomes desembarcou no Morumbi, vindo da França, e a maioria (me incluo aqui) achou que JJ estava meio gagá. Afinal de contas, Ricardo Gomes WHO???
O tempo foi passando, o novo técnico conhecendo melhor os jogadores, a torcida e jogadores conhecendo melhor a filosofia do novo técnico e a medida em que isso acontecia, o São Paulo começou a colocar a tão famosa MÁSCARA que se tornou nossa marca pelas nossas já rotineiras arrancadas.
Nos brasileiros anteriores, chamamo-as de blitz, que era quando parecia que o time ligava o turbo e em 20 minutos maracava três gols e decidia as partidas, subindo rapidamente na tabela.
Nos vemos diante de situação parecida nesse brasileiro.
O jogo contra o Cruzeiro foi simbólico. Uma partida complicada, onde em pouco tempo fizemos nossa blitz e viramos um jogo perdido.
Isso é coisa de campeão. É coisa de quem sabe o poder que tem essa camisa.
Nos vemos atualmente como a melhor campanha do 2º turno junto ao Cruzeiro e com a melhor defesa da competição (a menos vazada) junto com o atual líder.
Isso graças a nossa estrutura, a JJ que tem umas idéias malucas (será que são malucas mesmo??) que ultimamente vem dando muito certo, a um elenco que quando tem a confiança de todos (clube, diretoria, comissão técnica e principalmente nós torcedores) nos mostra do que são feitos e conseguem resultados absurdamente heróicos.
Ser campeão do Brasil não é fácil. Ser Hexa é muito mais difícil. Agora ser TRI consecutivo, só o São Paulo Futebol Clube é. Não é a toa que nossa hino tem a frase que nos diferencia dos outros:
1 Comentário:
A gente bem que podia lançar um concurso para retratar o R-gordo como um urubu-frana-gaviãozinho fajuto ao redor de 3 gavionas travecas, em retaliação ao que fizeram. Praquele homo fétido e q ainda se sente corno (pq quer cortar a pensão do filhinho) e demais curinthianos febém q querem jogar ainda por cima esta imagem pros sãopaulinos.
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